domingo, 2 de fevereiro de 2014

Aposentado, Beckham passa tempo brincando e cozinhando




Astro do futebol mundial e também ícone pop, Beckham garantiu que construir estruturas em Lego faz se sentir bem e admitiu efeito terapêutico da culinária

Londres - David Beckham sempre teve seu nome ligado a um estilo de vida badalado, mas neste domingo, em uma entrevista publicada pelo jornal 'The Sunday Times', garantiu que após a aposentadoria prefere passar o tempo brincando de Lego e cozinhando para a família.

O craque, de 38 anos, que vestiu as camisas de Manchester United, Real Madrid, Los Angeles Galaxy, Milan, Paris Saint-Germain e da seleção inglesa, afirmou que não é diferente 'de qualquer outra pessoa'.

Astro do futebol mundial e também ícone pop, Beckham garantiu que construir estruturas em Lego faz se sentir bem, e ainda se gabou de alguns feitos recentes.

'A última coisa que construí foi a Torre de Londres. Foi incrível! O Lego me faz relaxar', disse o ex-atleta, que encerrou a carreira no meio do ano passado.

O inglês admitiu que o mesmo efeito terapêutico provoca a culinária, o que ainda revelou ser um elo entre toda a família.

'Quando estava na Itália, gostava muito da comida e aprendi a cozinhá-la. Por sorte, as crianças também gostam e assim fica mais fácil fazer algo para eles', contou.

Na entrevista, 'Becks' revelou que costuma preparar o café da manhã dos filhos e os leva para a escola, mas admitiu que aí vive uma situação comum para qualquer pai de adolescente.

'O único que não acompanhamos até a porta é Brooklyn, que quer que o deixemos em outra parte da rua, porque não é legal que os pai o leve à escola', brincou o ex-meia.

Casado com Victoria, ex-integrante das Spice Girls, Beckham tem quatro filhos, três meninos e uma menina. Em 2013, a família se mudou para uma casa avaliada em 40 milhões de libras (R$ 159 milhões), no luxuoso bairro de Kensington, no oeste de Londres.

Sobre voltar a viver na Inglaterra, o ex-jogador admitiu que gosta muito de caminhar os parques da capital, assim como frequentar pubs da cidade.


'As pessoas ali me conhecem, então fica fácil tomar uma cerveja', garantiu. EFE

Aposentado brasileiro recebe menos de US$ 20 por dia




Em 2050, somente sete em cada dez adultos em idade de se aposentar terão poupado para alcançar esse objetivo, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento

Brasília - No Brasil, três em cada 20 pessoas com mais de 65 anos não têm aposentadoria e 40% dos trabalhadores não economizam para isso.
Tais dados fazem parte de um "raio-x" do cenário previdenciário brasileiro, apresentado nesta quarta-feira, 29, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) dentro do estudo "Melhores aposentadorias, melhores trabalhos - em direção à cobertura universal na América Latina e no Caribe".

O trabalho aponta também que a maioria dos aposentados brasileiros recebe, em média, US$ 20 ou menos por dia; que menos de três em cada dez trabalhadores autônomos estão poupando para a aposentadoria; que 25% dos trabalhadores da classe média são informais e que menos de três em cada dez trabalhadores autônomos estão poupando para a aposentadoria.

Para o futuro, o horizonte é sombrio. Conforme o estudo, em 2050 quadruplicará o número de pessoas com 65 anos ou mais. Mas, em 2050, somente sete em cada dez adultos em idade de se aposentar terão poupado para alcançar esse objetivo.

Ou seja, entre 15 e 22 milhões de pessoas não terão economizado para a aposentadoria quando o ano de 2050 chegar.

Hoje, para cada aposentado há dez trabalhadores potenciais. Em 2050 essa proporção cairá para um aposentado para cada três trabalhadores potenciais, ou seja, haverá menos gente apta a financiar o sistema previdenciário.


O estudo foi elaborado pelos pesquisadores Mariano Bosch, Ángel Melguizo e Carmen Pagés. O trabalho foi lançado em parceria com o Ministério da Previdência Social (MPS).